Um dos grandes desafios da indústria avícola moderna é o controle das doenças imunossupressoras. Em 1997, cepas de vírus da doença de Gumboro foram detectadas no Brasil e, desde então, a presença desse vírus nos plantéis vem causando preocupação e prejuízos aos produtores.
Na década de 80, variantes do vírus passaram a ser isoladas a campo e surgiu a hipótese de que as vacinas comerciais preparadas a partir de cepa clássica não estariam protegendo de forma eficiente contra esses desafios.
Foi a partir daí que a imunização com o uso de vacinas inativadas, com adjuvante oleoso, para estimular níveis elevados e uniformes de anticorpos em plantéis de matrizes, passou a ser realizada.
Os programas vacinais de reprodutoras têm um diferencial importante em relação aos demais tipos de criação: o fato de que há a utilização de vacinas com cepas inativadas de Gumboro.
Essa elevação expressiva dos anticorpos circulantes, sempre que o organismo da ave é exposto novamente ao agente infeccioso, garante que uma boa parcela deles seja transferida aos pintinhos por meio do saco da gema. Podemos ver abaixo quais enfermidades têm a maior capacidade de transferir verticalmente as respectivas imunoglobulinas para a progênie.
As características de cada um desses patógenos, assim como idade das matrizes em produção, linhagens, fatores nutricionais, ambiência e alguns aspectos que podem levar as aves a situações de estresse, tudo isso influencia nessa transferência. É de conhecimento de todos, porém, que dentre as principais enfermidades avícolas, a doença de Gumboro é a que tem essa maior capacidade. O trabalho abaixo ilustra o que a figura anterior buscou resumir.
Para concluir, o que o sanitarista deve buscar implantar nas suas empresas, quando se trata de vacinas contra Gumboro (vivas ou inativadas), é simples: cepas com boa capacidade imunogênica, que ocasione poucas lesões no tecido linfoide durante a replicação, capazes de quebrar em níveis seguros a barreira dos anticorpos maternais, que contenha diferentes cepas e adjuvantes tecnológicos.
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Autor:
Antônio Neto – M.V Serviços Técnicos | Zoetis – Aves