No último ano a queixa de sintomas respiratórios e aumento de condenações por aerossaculites têm crescido exponencialmente. No entanto, o foco apenas no sistema respiratório faz com que se perca o diagnóstico de imunodepressão que pode ser uma peça importante do problema.
O segundo manual da coleção trata da importante atividade de NECROPSIA em AVES: apesar de ser considerada uma atividade “básica e simples”, deve seguir um protocolo muito bem definido para extrair informações relevantes ao gerenciamento da sanidade avícola de um plantel.
O Aviadenovirus, mais comumente chamado de adenovírus aviário, apresenta-se como doença em aves industriais de diferentes formas clínicas. O diagnóstico molecular contribui para ampliar a compreensão da diversidade genética desse agente.
A discussão sobre a manifestação clínica do adenovírus em aves industriais tem sido frequente e prescinde de recursos diagnósticos que permitam um mapeamento preciso do impacto e participação desse agente.
A aplicação de vacinas respiratórias para as aves no campo, é sempre um momento desafiador, pois existem pontos importantes que podem interferir na qualidade da aplicação vacinal.
As doenças respiratórias estão disseminadas pelo Brasil e as medidas para controle desses agentes, em especial o Metapneumovírus Aviário, passa pela adoção de vacinas
As colibaciloses causam significativo impacto negativo nos índices zootécnicos e financeiros nas produções de aves de vida longa, reprodutoras e poedeiras.
A vacinação IN OVO representou um enorme avanço na imunização das aves industriais, especialmente quando entendemos a forma de disseminação da doença de Marek.
A grosso modo, todas as vacinas contra as doenças virais são produzidas a partir de um isolado de campo que passa por um processo de atenuação. Tanto a estirpe original quanto os processos de atenuação utilizados na fabricação da vacina vão determinar a característica do produto final. No caso das vacinas de metapneumovírus aviário, há grandes diferenças entre os produtos comerciais, como a origem da cepa semente (peru ou galinha), o subtipo (A ou B) e o título.
Os diversos estudos científicos relatam que há indução de imunidade cruzada pela estirpe do subtipo A do mPVA, em magnitude suficiente para conferir proteção contra manifestações clínico-patológicas da infecção pelo subtipo B do mPVA, em galinhas previamente imunizadas com a estirpe viva atenuada do subtipo A desse vírus.
Além de o isolamento desse vírus ser bem difícil e o agente ficar viável na ave apenas no início dos sinais clínicos, ele é pouco imunogênico e o título de anticorpos pode não ser elevado mesmo em áreas de desafio. Dessa forma, coletar amostras no mínimo após 3 semanas do desafio é importante, para não correr o risco de obter resultados falsos negativos. Quando se observa clínica com confirmação laboratorial, deve-se cogitar a introdução da vacinação.
Será que o conhecimento e a experiência de controle do “velho coronavírus” poderia nos ajudar a enfrentar essa pandemia de COVID-19 nos humanos? Embora sejam doenças causadas por vírus diferentes, os princípios básicos para prevenção das doenças são os mesmos.
A vacinação contra o VBI (Vírus da Bronquite Infecciosa) é uma prática consagrada dentro dos planos de controle da Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG). Questões como quais as principais características e as particularidades das vacinas, ou como elas são produzidas, mostram um pouco do papel das mesmas no controle dessa importante doença das aves.
Considerada uma das doenças mais importantes na avicultura industrial, a Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG) representa um desafio aos produtores desde o seu surgimento, pois resulta em perdas econômicas advindas dos seus sinais clínicos, como os problemas respiratórios. O controle dessa doença para as aves se tornou, então, fundamental. Atualmente, esse vírus está presente, mas encontra-se controlado por conta de medidas preventivas e pela vacinação.
Felizmente, até o presente momento, não há nenhuma evidência de que a COVID-19 tenha relação com aves ou mesmo com produtos alimentares derivados das aves. A avicultura industrial já lida com a Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG), há décadas, com muito sucesso no seu controle. A BIG é causada por um Coronavírus específico de aves diferente do causador da COVID-19, e a vacinação das aves tem sido uma ferramenta muito eficaz no controle dessa doença.
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