Frangos de Corte, Gumboro, Postura Comercial
Dentre as várias doenças infecciosas imunossupressoras das aves, a DIB (Doença Infecciosa da Bursa), mais conhecida como doença de Gumboro, é uma das que mais tem desafiado a indústria avícola. Altamente contagiosa, é uma enfermidade que vê na vacinação uma ótima oportunidade para a proteção das aves e o controle de infecção no campo. Não há dúvidas de que vacinar contra Gumboro é essencial.
A partir do momento em que as aves são afetadas com o vírus de Gumboro, sofrem imunossupressão devido à ação direta em um importante órgão linfoide primário, a bolsa de Fabrícius. A consequência disso é o comprometimento significativo da importante resposta imune, mediada pelos linfócitos B por meio da produção de anticorpos.
A doença ainda faz com que as aves respondam de forma deficitária às vacinações e desenvolvam maior exposição contra outros tipos de doença infecciosa. Ou seja, se não prevenidas da forma correta, como com a vacinação, isso reflete em custos mais expressivos consequentes da perda de desempenho zootécnico, aumento de condenações no frigorífico e elevação da mortalidade.
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Porém, o cuidado e a atenção não devem ser realizados apenas com a DIB, bem como com outras doenças imunossupressoras. Marek, Reticuloendoteliose, Leucose Linfoide, Anemia Infecciosa das Galinhas, Reovirose e Criptosporidiose são mais alguns exemplos que podem causar prejuízos econômicos consideráveis nas granjas, especialmente quando os animais estão sendo criados em alta densidade populacional.
Autor:
Gleidson Salles - Médico Veterinário | Msc | Serviços Técnicos – Aves
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