Doenças Imunossupressoras, Frangos de Corte, Gumboro, Postura Comercial, Reprodutoras
Vacinas de imunocomplexo para a proteção contra a doença de Gumboro.
https://www.zoetis.es/first-poultry-forum/pdf/6.JavierEsandi.pdf
Desde os primeiros anos em que a doença de Gumboro foi descoberta na década de 60, a ciência avícola vem trabalhando para trazer as melhores soluções de imunoprofilaxia para diminuir os prejuízos frente a esse desafio. No decorrer desses anos, sugiram distintos tipos de vacinas para a proteção contra essa enfermidade, como as vacinas vivas aplicadas a campo, vacinas inativadas, vacinas de imunocomplexo e vacinas vetorizadas.
As vacinas de imunocomplexo são compostas pelos anticorpos mais os vírus vacinais de Gumboro. Essas vacinas têm como característica a ação personalizada frente ao sistema imunológico dos pintos, pois a liberação dos vírus do complexo imune para posterior estimulação da resposta imune ativa, é dependente e sincronizada com a quantidade de anticorpos maternais que cada ave tem.
http://www.poultry-farm.com/1181-what-should-be-paid-attention-to-when-building-a-chicken-house/
As diferentes vacinas de imunocomplexo para proteção da doença de Gumboro existentes no mercado têm distintas eficácias de proteção e de resultados zootécnicos. Isso acontece pelo fato de que são formadas por cepas diferentes, por anticorpos diferentes e têm equilíbrios entre a quantidade de anticorpos e de vírus vacinais também diferentes.
As cepas que compõem as vacinas de imunocomplexo podem ser mais ou menos virulentas e imunoestimuladoras. A melhor cepa para a produtividade dos lotes é aquela que tem baixa/moderada agressividade e alto potencial para estimulação da proteção das aves.
O efeito de ``esfriamento do galpão´´ é possível somente com vacinas que contêm o vírus vivo replicante, como as vacinas de imunocomplexo e as vacinas vivas de campo. Com esse efeito, os vírus vacinais que são replicados nas aves, são liberados nos ambientes dos galpões e povoam os espaços, competindo com os vírus de campo e deixando a pressão sanitária menor nos aviários.
As tecnologias de imunocomplexo têm algumas vantagens para a proteção contra a doença de Gumboro, como a ação sincronizada e personalizada de acordo com os anticorpos maternais e a menor pressão sanitária nos aviários através do efeito de ``esfriamento do galpão´´, por esse motivo é uma das boas opções para os programas vacinais. Porém, é importante lembrar que as vacinas de imunocomplexos têm composições e resultados diferentes, sendo assim, é de suma importância que o gestor sanitário conheça as características técnicas dessas distintas opções que temos no mercado.
Conheça nossas soluções de controle da doença de Gumboro por meio das vacinas vivas, inativadas e de imunocomplexo:
https://www.zoetis.com.br/especies/aves/vacinas.aspx
Autor:
M. V. Dircélio Junior – Serviços Técnicos | Zoetis – Aves
Dircélio Júnior
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