Doenças Imunossupressoras, Frangos de Corte, Gumboro, Postura Comercial

Programa de vacinação contra a doença de Gumboro para reprodutoras.

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Na construção de um programa de vacinação para matrizes de frangos e poedeiras é de suma importância que para algumas enfermidades se pense não somente na proteção das matrizes em si, mas também na proteção da fase inicial de suas proles. O programa vacinal para a doença de Gumboro é um exemplo disso, os pintos e pintainhas em suas primeiras semanas de vida são dependentes dos anticorpos maternais para os protegerem contra essa enfermidade.

Entre 65 a 80% dos títulos de anticorpos circulantes contra a doença de Gumboro nas matrizes são transferidos para suas proles. Por exemplo, se as matrizes estão com títulos médios de 5000, suas proles terão títulos médios entre 3250 a 4000. Com isso, sabemos que quanto mais títulos estimulados nas matrizes, mais títulos nas proles e, por consequência, esses pintos e pintainhas estarão melhores protegidos.

Os programas vacinais contra a doença de Gumboro na grande maioria das granjas reprodutoras são compostos por vacinas vivas e vacinas inativadas. As vacinas vivas têm como função proteger as matrizes contra a doença de Gumboro e fazer primo estimulações do sistema imune das aves frente a essa enfermidade.

Nos últimos anos, muitos programas vacinais de reprodutoras têm utilizado a vacina de imunocomplexo contra Gumboro em substituição às vacinas vivas aplicadas no campo. A utilização dessa tecnologia nos programas vacinais de reprodutoras tem como uma das vantagens a aplicação com mais controle e qualidade no incubatório e menos manejo e estresse para as reprodutoras no campo.

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As vacinas inativadas contra a doença de Gumboro utilizadas nos programas vacinais de reprodutoras têm como função causar grande estímulo no sistema imune, aumentando assim significativamente os anticorpos circulantes, esse efeito é conhecido como ´´booster``. É importante ressaltar que devido aos distintos componentes, principalmente cepas e adjuvantes, das vacinas inativadas existentes no mercado, essas têm potenciais de ´´boosters`` diferentes.

Para uma proteção eficaz das matrizes e de suas proles frente a doença de Gumboro é importante a escolha das melhores opções de vacinas de imunocomplexo ou vivas aplicadas no campo e das vacinas inativadas. As boas práticas de vacinação também são cruciais, pois mesmo que tenhamos um bom programa vacinal estruturado, se existirem falhas comprometedoras durante os processos de vacinação, teremos piores imunizações e por consequência prováveis perdas sanitárias a campo.

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Autor:

M. V. Dircélio JuniorServiços Técnicos  | Zoetis – Aves

Dircélio Júnior

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