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A utilização de técnicas moleculares no diagnóstico de Bronquite Infecciosa

Com o aumento significativo da produção, crescem também os desafios sanitários. Afinal, um número maior de aves por propriedade amplia substancialmente a pressão de infecção.

Nesse contexto, as avaliações sanitárias devem ser regulares, mantendo um sistema de vigilância através de monitorias sorológicas, necropsias etc.

Alguns fatores são muito relevantes para realizar o diagnóstico de IBV, por exemplo:

  • tempo entre o começo da infecção e a coleta de amostras;
  • nível de imunidade da ave no momento da infecção;
  • número de aves amostradas;
  • escolha dos órgãos corretos para identificação viral;
  • qualidade das amostras;
  • escolha da técnica correta para diagnóstico.

De maneira geral, métodos indiretos, como a técnica de Elisa (para determinação de soroprevalência de uma doença), são muito utilizados na avicultura. Mas junto com avanços científicos veio a necessidade de maior especificidade e, nos anos 90, surgiram as técnicas diretas moleculares, que trouxeram muito mais precisão para diagnóstico definitivo de uma enfermidade.

Embora perceba-se um aumento do uso do RT-PCR, teste baseando na evidenciação da presença do RNA viral específico, o emprego dessa técnica ainda está muito abaixo do que poderia estar.

 

A imunoprofilaxia é ferramenta primordial para prevenção de IBV

Mesmo em países e regiões mais tecnificadas, sempre verificamos a presença do IBV, e a vacinação continua sendo a chave para o sucesso no controle dessa enfermidade.

Para estabelecer um programa adequado de vacinação, muitas etapas devem ser cumpridas, como: escolha de uma vacina adequada, seguir procedimentos padrões na aplicação das vacinas, identificar a melhor idade para vacinar, desenvolver um protocolo vacinal com ampla cobertura e não diluir doses vacinais, pois o Coronavírus Aviário (vírus que possui envelope) apresenta baixa resistência ambiental.

Veja no gráfico abaixo o efeito de diferentes doses vacinais com relação a sua eficácia na proteção frente ao desafio.

Okino et al. 2015

Em tratamento com dose cheia, os escores de lesões 5 dias após a infecção são muito baixos se comparados ao tratamento com meia dose e ¼ da dose, por exemplo.

Além disso, a resposta imune subprotetora é considerada indutora de pressão de seleção de vírus mutantes resistentes à imunidade prévia. Essa desuniformidade de status imune entre indivíduos em um plantel ou núcleo pode resultar no surgimento de variantes.

Adoção de doses cheias e vacinação de todas as aves/lote podem ser importantes estratégias para redução de escape de vírus, além de aumentar a cobertura vacinal dos indivíduos.

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Autor:

Gleidson SallesM.V. MSc Serviços Técnicos  | Zoetis – Aves

Gleidson Salles

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