Frangos de Corte, Vacinação in ovo

Processo In Ovo: a melhoria do status microbiológico mesmo antes da injeção In Ovo ser iniciada

Mesmo quando o mercado avícola ainda tinha desconfiança quanto à viabilidade da injeção In Ovo, já era possível verificar a contribuição desse processo na produção de alguns incubatórios, inclusive antes da instalação das vacinadoras e início das injeções.

O responsável por isso era o plaqueamento microbiológico, um procedimento básico, parte do protocolo de instalação das vacinadoras, que classifica o incubatório quanto à possibilidade da instalação desses equipamentos. A existência desse sistema se deve à importância do controle de fungos, particularmente do Aspergillus, que pode se disseminar nas instalações do incubatório e/ou granjas produtoras a partir da perfuração de ovos contaminados durante o processo de injeção, infectando outros embriões e prejudicando de maneira variável, às vezes grave, os pintos resultantes da produção.

engenharia e biológica

Mas, com relação aos benefícios do procedimento nos incubatórios, é importante ressaltar que em muitos locais o processo já era realizado, só que com sistemas de ar que não permitiam fácil higienização, seja pela forma eram construídos ou pela dimensão e disposição dos dutos que conduziam o ar utilizado pelas máquinas de incubação e nascedouros. Assim, muitos incubatórios conviveram com uma lenta e progressiva carga de fungos carreada para quase todas as suas áreas por seus sistemas de ar.

engenharia e biológica

Sendo assim, muitas vezes após o procedimento de plaqueamento, encontrava-se resultados que contraindicavam a instalação das vacinadoras e do processo de injeção In Ovo, já que havia níveis incompatíveis de contaminação de fungos. A partir disso, as causas eram levantadas e, inevitavelmente, a correção passava pelos sistemas de distribuição de ar (incluindo sua lavagem e limpeza), pela intensificação dos procedimentos de desinfecção geral (aumentando a frequência de uso e adequação da diluição de desinfetantes) e pela observação da qualidade microbiológica dos ovos vindos da granja.

Após a adoção de tais práticas de limpeza e sanitização cuidadosas, o nível de controle microbiológico tornava-se adequado, permitindo a instalação das vacinadoras. Tal melhoria da condição microbiológica do incubatório espelhava-se então na melhoria da qualidade dos pintos. Esse fato, normalmente associado à injeção In Ovo, era na realidade possibilitado pelas medidas corretivas adotadas após o procedimento de diagnóstico do nível de controle microbiológico. Ou seja, esse procedimento já trazia benefícios à produção, mesmo antes da efetiva instalação dos equipamentos. Atualmente, com a adoção generalizada dos sistemas de injeção que traz um controle automático do nível microbiológico, esse tipo de ocorrência é menos frequente, mas permanece um ponto de atenção para incubatórios que decidam adotar a injeção In Ovo.

Para saber mais sobre o sistema de vacinação da Zoetis acesse o vídeo:

Autores:

José Fernando Truzzi – Médico-Veterinário | Biodevices – Aves

José Fernando Truzzi

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Edson Ploncoski – Médico-Veterinário | Biodevices – Aves

Edson Ploncoski

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