Frangos de Corte, Vacinação in ovo
Deposição da vacina
A dose vacinal que chega ao embrião ou ao pinto de um dia deve ser quantitativa e qualitativamente a mesma que se encontra no bag de vacina preparada. Isso é uma das premissas de uma boa vacinação.
Essa premissa é absolutamente realizada quando o sistema de injeção in ovo Embrex deposita delicadamente a vacina dentro do ovo, garantindo que os componentes da dose vacinal se mantenham intactos e que não haja lesão das estruturas embrionárias ou do próprio embrião.
Considerando as frações vacinais possíveis na injeção in ovo, o foco se volta para o vírus da vacina contra a doença de Marek devido a sua característica de fragilidade e possibilidade de perda durante o processo. Assim o sistema in ovo Embrex deposita cuidadosamente a vacina nas estruturas delicadas do embrião, sem pressão demasiada no circuito percorrido pela vacina.
É possível fazer uma comparação com a aplicação subcutânea por meio das vacinadoras pneumáticas manuais. Quando os sensores de uma vacinadora manual são acionados, se não houver um obstáculo à frente da agulha, que normalmente seria um pinto, a dose vacinal disparada por ela percorrerá uma distância aproximada de quatro ou cinco metros, devido à pressão exercida pelo êmbolo da seringa sobre a dose vacinal. Essa pressão determina a perda qualitativa da vacina com o rompimento de fibroblastos que contêm o vírus vacinal, expondo-o precocemente aos mecanismos inatos de defesa do embrião.
Tal pressão sobre a dose vacinal no sistema in ovo é mínima e garante a integridade da dose vacinal. Tal fato foi comprovado ainda em 1997 por Marsh, Fluke e Villegas, conforme mostra a figura abaixo.
Para saber mais sobre esse processo de imunização, acessem um vídeo sobre as máquinas de vacinação in ovo da Zoetis em: https://www.youtube.com/watch?v=slafJdcWfBA.
Autores:
J. Fernando Truzzi e Edson Ploncoski Médicos-Veterinários | Biodevices – Aves