Frangos de Corte, Vacinação in ovo

Injeção in ovo – Local de injeção

Os eventos sequenciais da injeção in ovo são todos importantes para que ela seja bem-sucedida em sua totalidade, mas a acuracidade do local de injeção se reveste de particular importância porque, caso não fosse possível repeti-la massivamente nos ovos embrionados, a injeção in ovo não atingiria seu objetivo de imunizar os plantéis.

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Assim, após a perfuração da casca pelo perfurador, a agulha é acionada e desce. Nesse momento, dispositivos da vacinadora liberam a dose vacinal que é depositada no embrião ou no líquido amniótico, locais considerados corretos para desenvolvimento da imunidade.

De outra forma, a deposição total ou parcial da dose vacinal em outro compartimento, que não seja a cavidade amniótica ou o embrião, por exemplo, a cavidade alantóide, não será considerada correta e não gerará a imunidade desejada.

Considerando a geração de imunidade, a deposição da dose vacinal na cavidade amniótica ou no embrião, em termos biológicos, pode ser considerada diferente. Isso está associado a parâmetros de tempo de incubação e desenvolvimento do embrião.

Quanto às vias de aplicação, é interessante observar comparativamente o desenvolvimento de imunidade em razão do momento da aplicação. Se utilizada a via in ovo, considerando os vários dispositivos que compõem o sistema Embrex, estamos usando uma condição muito favorável ao embrião em termos biológicos comparada à injeção subcutânea no pintinho após a eclosão.

No caso da injeção in ovo, após receber a dose de vacina em ovos, o embrião retorna ao nascedouro onde permanece por pelo menos 48 horas, em local de temperatura e umidade controladas. Essas condições são muito mais favoráveis em comparação ao que ocorre com o pinto de um dia que, tendo passado por um processo estressante de eclosão e gasto muita energia nessa etapa, passará provavelmente pela sexagem, receberá uma dose vacinal injetável e enfrentará uma inevitável viagem até a granja. Além disso, deverá iniciar a resposta imunitária aos antígenos vacinais, o que, no caso do embrião, já teria se iniciado há mais de 48 horas.

Dessa forma, a injeção in ovo permite não somente a dose vacinal no local correto, mas também o desenvolvimento precoce da imunidade, facilitado pelo ambiente do nascedouro, e redução do estresse imposto ao pinto de um dia.

vacina em ovo

Para saber mais sobre esse processo de imunização, confira o vídeo sobre as máquinas de vacinação in ovo da Zoetis:

Autores:

J. Fernando Truzzi e Edson Ploncoski Médicos-Veterinários | Biodevices – Aves

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