Fixação do ovo
A primeira das etapas da injeção in ovo é a forma como o equipamento localiza e fixa o ovo. Apesar de parecer algo simples, isso é importante para que os eventos seguintes sejam bem-sucedidos.
Após ser colocada nas esteiras de transporte da vacinadora, a bandeja de incubação com os ovos embrionados é tracionada para debaixo da cabeça de injeção. Quando a bandeja chega à posição adequada, ela para e os injetores descem e acomodam-se sobre os ovos.
Idealmente, os ovos devem estar com seu eixo maior em posição vertical, porém, em alguns casos – e isso varia conforme a configuração da bandeja de incubação –, alguns ovos podem estar em posição ligeiramente diferente, fato que pode ser compensado pelos injetores.
O próprio formato dos injetores segue a lógica de estabelecer um melhor acoplamento.
Como a injeção correta pressupõe o embrião em uma posição definida, caso o ovo esteja com seu eixo maior diferente dessa orientação, se não houver alguma compensação, a agulha poderá descrever trajetória errática em seu interior, prejudicando a eficácia pretendida da injeção.
As bandejas de incubação mais modernas foram desenvolvidas visando, entre outros objetivos, à injeção in ovo e a que os ovos estejam corretamente posicionados quando forem injetados. Porém, na prática, por diferentes motivos, desde a incubadora até o ovo chegar à vacinadora, alguns fatores concorrem para que alguns ovos saiam da posição ideal, ou seja, com o topo voltado para cima.
O movimento dos injetores permite o acoplamento deles sobre ovos de diferentes tamanhos, sendo assim ovos menores, de lotes jovens, ou maiores, no fim do ciclo de produção das aves, não representam fatores limitantes à correta identificação e fixação do ovo visando a sua injeção pela vacinadora.
Para saber mais sobre esse processo de imunização, acessem um vídeo sobre as máquinas de vacinação in ovo da Zoetis em: https://www.youtube.com/watch?v=slafJdcWfBA.
Autores:
J. Fernando Truzzi e Edson Ploncoski Médicos-Veterinários | Biodevices – Aves