Biosseguridade, Coccidiose, Frangos de Corte, Postura Comercial

O que devemos saber na hora de escolher os anticoccidianos?

Quando se trata de saúde, já se sabe que todo cuidado se torna extremamente necessário. No mundo avícola, não é diferente. Mas, para uma prevenção eficiente da coccidiose, por exemplo, saber escolher os anticoccidianos e de que forma aplicá-los é também muito importante.

Começando pelas eimerias, esses gêneros influenciam toda microbiota intestinal e são capazes de provocar lesões consideráveis na mucosa intestinal. Lesões que comprometem não só a absorção de nutrientes, bem como também interferem diretamente nos sítios imunológicos, localizados na própria mucosa intestinal. Dessa forma, para que isso seja prevenido, quanto mais eficiente o programa de controle da coccidiose, melhor a qualidade intestinal, além de mais equilíbrio da microbiota e resposta imune do animal.

É com esse objetivo que os anticoccidianos são adicionados à ração: de prevenir que a coccidiose se instale no intestino das aves. No entanto, vale ressaltar que a decisão por um programa antimicrobiano passa também por considerar o tipo de anticoccidiano utilizado, pois, além de interferir diretamente na microbiota, possui algum tipo de ação antibiótica.

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Tabela de porcentagem de frangos de corte por tipo de programa

Não existe produto que seja perfeito ou aplicável para toda e qualquer situação. Cada produto anticoccidiano tem suas fortalezas e pontos de atenção, e a escolha deve ser baseado nisso. Os anticoccidianos sintéticos e os ionóforos glicosídeos não possuem atividade antibacteriana significativa.

Por isso, o uso de antimicrobianos terapêuticos é uma boa alternativa para o controle das clostridioses quando este tipo de anticoccidiano está sendo utilizado. Já os ionóforos mono e divalentes possuem significativa atividade antibacteriana, principalmente, a Narasina e a Lasalocida e, por essa razão, a utilização de aditivos promotores de desempenho (antimicrobianos ou não) é uma opção viável para reforçar essa atividade antimicrobiana, inclusive, os Probióticos nos casos de baixo desafio por enterites.

Assim, com o planejamento e com a rotação desses produtos baseada em ciência e conhecimento técnico, a probabilidade é de que os resultados gerados sejam bem melhores, quando comparado à situação desse procedimento não ser colocado em prática. É indispensável que haja um plano de manejo, sanidade e nutrição, fazendo com que os animais respondam melhor às enfermidades.

Esses e outros assuntos você pode continuar observando aqui no blog da Zoetis. Continue atento para ver qual será o próximo conteúdo.

Autor:

Eduardo Muniz – Médico-Veterinário | Me. | Dr. | Gerente de Serviços Técnicos e Outcomes Research – Aves

Eduardo Muniz

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